desemprego

Enquanto o mundo ainda vive apaixonado, perante a chegada do Obama 'Messias', os portugueses têm razões para viver desassossegados.

O fantasma da crise mundial paira sobre as suas cabeças, sem que o conhecimento comum deixe transparecer as mais negras consequências. Diferente é o que nos toca na pele.

O cenário nacional atingiu um tom cinzento escuro, incómodo perante a possibilidade de desemprego que atravessa os vários sectores de actividade económica (despedimentos colectivos são assunto diário nos jornais), e as estatísticas agora transpiradas para o mundo, sobre o desemprego 'efectivo', só podem ser preocupantes.

De acordo com dados de desemprego divulgados pelo IEFP e o Banco de Portugal, no mês de Janeiro deu-se o 2º maior salto, desde 1979, no número de registos de desempregados no IEFP - 70 mil registos, mais 44,7% em termos homólogos e 27,6% de aumento em relação a Dezembro. Só em Setembro de 2004 estes valores foram superados.

'Dezembro para Janeiro, o número de desempregados inscritos no IEFP passou de 416 mil para quase 448 mil. É um acréscimo de 31 mil em apenas um mês. Nunca o IEFP tinha registado um aumento absoluto mensal tão significativo.' (dn.24.02.09)

A coisa está antes, preta....Isto sem falar nos desempregados que não fazem registo no IEFP, ou seja, a realidade portuguesa face ao desemprego está aqui subdimensionada.