11.2.07

Itália séc.XV


'O cardeal Robdrigo Bórgia estava com a amante, Vanozza, havia mais de dez anos e sorria ao pensar em quão poucas mulheres lhe haviam suscitado tamanho entusiasmo e mantido tanto tempo e interesse. Não que Vanozza tivesse sido a única mulher da sua vida, pois ele era um homem de grandes apetites em todos os prazeres mundanos, mas fora de longe a mais importante.'
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'Muitos cidadãos, cansados e descoroçoados, em cuidado pela sua própria segurança e pelas suas casas, abandonaram a piazza a fim de regressarem para junto das suas familias. Assim, às seis da manhã, quando o fumo da chaminé saiu finalmente branco e as pedras começaram a cair das janelas obstruídas do Vaticano a fim de poder ser feito o anúncio, havia apenas uns poucos para o ouvir (...) «temos como Papa o cardeal Rodrigo Bórgia, o Papa Alexandre VI. Estamos salvos!»'
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'Na manhã seguinte partiram os três para Perugia. César[Bórgia] montava o seu melhor cavalo, presente de Afonso, o Duque Ferrara. Giò [Médici] montava uma mula branca, pois não era bom cavaleiro. Tila [Baglioni], à sua maneira de ferrabrás*, montava um cavalo de batalha cujas orelhas tinham sido aparadas de forma dar-lhe uma aparência feroz'
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'«- Mamma, Torino era demasiado poderoso e a família dele andava a conspirar para te destronar. Matei todos os membros do clã»'
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in A Família Mario Puzo

* fanfarrão, valentão

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