Blondie - Heart of Glass

cooooolll

há vida em markl

Ouvi hoje na Antena3 que o blog 'Há vida em Markl' foi considerado o melhor blog de humor e o 2º melhor blog nacional. Fui espreitar...Não admira é um blog com muito charme, tem óptimas imagens, criativo, clean, apetece ler, coisas com piada, coisas com interesse, parvoíces e adoro aqueles apontamentos de banda desenhada ...o boneco Markl é perfeito!...por isso roubei esta imagem em: www.havidaemmarkl.blog.sapo.pt

O Grande Ditador

Visto pela primeira vez a 15 de Outubro de 1940, 'O Grande Ditador' foi o 1º filme sonoro realizado e interpretado por Charlie Chaplin. Exemplo de audácia (em plena segunda guerra mundial) e genialidade (pela hilariante personagem 'Hynkel' que brinca com um balão em forma de mundo). Creio que foi totalmente financiado pelo CC, tal era a determinação e o desejo de realizá-lo. Ao contrário dos anteriores foi filmado em Londres e não nos estúdios americanos.

Um filme digno de um presente, já que estamos na época...

No próximo 25 de Dezembro faz 30 anos da sua morte, razão pela qual a :2 está a passar documentários sobre Charlie Chaplin e os bastidores dos seus filmes.

L'ULTIMO BACIO - CARMEN CONSOLI

» L'ultimo bacio «
Cerchi riparo fraterno conforto
tendi le braccia allo specchio
ti muovi a stento e con sguardo severo
biascichi un malinconico Modugno
Di quei violini suonati dal vento
l'ultimo bacio mia dolce bambina
brucia sul viso come gocce di limone
l'eroico coraggio di un feroce addio
ma sono lacrime mentre piove piove
mentre piove piove
mentre piove piove

Magica quiete velata indulgenza
dopo l'ingrata tempesta
riprendi fiato e con intenso trasporto
celebri un mite e insolito risveglio

Mille violini suonati dal vento
l'ultimo abbraccio mia amata bambina
nel tenue ricordo di una pioggia d'argento
il senso spietato di un non ritorno

Di quei violini suonati dal vento
l'ultimo bacio mia dolce bambina
brucia sul viso come gocce di limone
l'eroico coraggio di un feroce addio
ma sono lacrime mentre piove piove
mentre piove piove
mentre piove piove

CARMEN CONSOLI

ARTNOCTEMPO

'ContraTempo': "Teatro que põe o cérebro a fazer aeróbica e faz cócegas ao coração..."

A não perder até 16 de Dezembro peça de David Ives, encenada por Paula Sousa no Teatroesfera.

Histórias cruzadas ou em vários 'takes'. É sobre relações, sociais, no tempo ou vários tempos. Conta com belissimas interpretações que nos fazem rir, verdadeiramente.

Elenco
Maria d' Aires, Patrícia Bull, Paula Sousa, Paulo B., Rogério Jacques, Teresa Faria e Vítor Oliveira

5ª a sábado às 21h30

Domingos às 16h

Local: espaço Teatroesfera em Queluz-Monte Abraão

Contacto: 214 303 404

rising kundalini

JOY DIVISON + Love will tear us apart +

'I'm a believer in Joy Division, Aleluia!'

Estreia em Portugal já no próximo dia 15 'Control ', filme de Anton Corbjin (fotógrafo holandês) sobre a curta vida de Ian Curtis, vocalista dos Joy Division.

Joy Division já foi considerada a 1ª banda pós punk e de grande influência para a música britânica dos anos 80. Esta é hoje percebida em bandas como os Interpol ou Blok Party.

‘Casa de histórias e desenhos Paula Rêgo’

Em pleno centro histórico de Cascais, junto ao Museu do Mar, vai ser construído um novo espaço-museu que albergará mais de duas centenas de trabalhos (gravuras) da artista plástica Paula Rêgo.

Além de parte da obra de Paula Rêgo serão expostos trabalhos de Victor Willing, falecido marido da artista.

O arquitecto Eduardo Souto de Moura é autor deste Projecto – edíficio de um só piso de volumetria diversa, em forma e altura, que desponta entre árvores.

De acordo com a informação divulgada pela Câmara Municipal de Cascais o íncio da obra está previsto para meados do próximo ano e o custo rondará os € 5,3 milhões.

Imagem 'A dança' (1988) de Paula Rêgo (do sítio Tate Gallery)

Kusturica

Emir Kusturica e The No Smoking Orchestra vão estar nos Coliseus do Porto e Lisboa, a 25 e 26 de Janeiro de 2008, respectivamente. Yes!

Festival de Cinema Europeu no Estoril

É verdade está aí a rebentar a 1ª edição do Festival de Cinema Europeu. É já no dia 8 e até 17 deste mês no Casino do Estoril. Não é um festival de Cannes, Veneza ou Berlim, mas promete glamour... e quem sabe se não é um começo...

O programa inclui 14 filmes europeus em competição oficial, uma retrospectiva da obra de Pedro Almodovar, concertos de Victoria Abril (actriz dos filmes de Almodovar), Bernardo Sassetti Trio, Rodrigo Leão e Julee Cruise ('twinpeaks'), convidados como o realizador David Lynch, artista espanhol Miquel Barceló, Werner Schroeter (cineasta alemão) Chiara Mastroianni, Emanuel Ungaro, entre outros.

Fora da competição passarão filmes de David Cronenberg, Brian de Palma ou Claude Chabrol.

Este encontro será oportunidade para mostrar o cinema português. Os filmes nacionais produzidos este ano serão vistos por 40 distribuidoras europeias de cinema independente.

Haverá ainda espaços de debate e interacção entre os convidados e o público.

Este festival é da criação (artística) de Paulo Branco. Diz-se que foi 'realizado' à sua medida, 'megalómana'. A ideia parece ser, e através da selecção dos filmes que alinham no Festival (alguns inéditos, outros já vistos fora de competição), atrair a crítica internacional, consolidar o evento, integrando-o na rota dos grandes festivais de cinema.

O European Film Festival já tem edições asseguradas para os próximos três anos. Bom e esperemos que venham muitos mais.

Os bilhetes vão estar postos à venda 48h antes de cada sessão.

Preço:
Casino Estoril 6€
Cascais Villa 4€

fait-divers

Domingo, 21 de Outubro, 11h: Mal acordada e de repente inundada por 8000 t-shirts laranja, admiro a coragem...estou na Corrida do Tejo - percurso de 10 km entre a marginal de Algés e Oeiras. Sem café, mas com pequeno-almoço, aguardo a chegada da minha amiga e envergo em pose um cigarro. Em conversa antecipávamos o desfasamento do nosso acto em pleno evento desportivo....estamos em espaço aberto....num país livre, ok?! pronto, pronto...

Enquanto isso, diante de nós passa alegremente satisfeito o nosso 'primeiro' e sua comitiva, que se destacavam pelos tons de azul (pensei eu). E eis que, com o mesmo ar satisfeito (e charmoso diga-se) o nosso 'primeiro' lança um largo 'Bom dia, como está?', a que alegremente respondemos 'Bom dia...'.

Ainda não refeita do momento, sou surpreendentemente assaltada pela nossa famosa corredora olímpica, a saber Rosa Mota, a própria, que exclama, em alto e bom som (quem sabe se não daria um bom momento televisivo): 'que Feia a fumar!!!que feia!!!'. Segui-a com olhar, incrédula. Não é possivel!

Percebi que estava a brincar ..., mas por favor...'cada macaco no seu galho' ...estamos num espaço aberto.... estamos num país livre, também não desato para aí a apontar que esta ou aquela pessoa não fuma.

Fait-divers à parte, pergunto-me se não estarão [não fumadores e ex-fumadores (os piores)] a cair num certo, algum, bastante, exagero (oportunista) que enquanto esfregam as mãos de contentamento reduzem para um espaço bem minúsculo e refundido quem escolhe fumar. Sim, porque escolher ainda é um direito que nos assiste, ou não?!.

Ciao bella Firenze II

Pisa, gin Michel Collins, Mercato de S.Lorenzo, stivali, focaccia, caldo, bicicletta, Impruneta, Reunion Santa Marie, morrito, Luca, Piazza S.Michele, Anfiteatro romano (sec.II dc), vino rosso Chianti, Arezzo, pranzo à Trattoria ‘Graziella’, Duomo, Piero della Francesca, Mayday, apperitivo Chiaroscuro, Mercato Scandicci, Pizzaria da Franco, Trattoria Anita, fredo, pioggia, Maracana, Roma, Basilica de S.Pedro, Vaticano, Fiori Imperiali, Coliseu, Trattoria ‘Roma vecchia’, Fontana de Trevi, Piazza de Venezia, Piazza de Navona, Senato, Pantheon (25-27 ac), Cappelle Medicee, Mercato à Sesto, fontina, Chiesa Orsanmichele, concerto nº3 para piano e orquestra (Beethoven), sinfonia nº 8 ‘incompiuta’ (Schubert ), Galeria dell’Accademia di Belle Arte, David de Michelangelo, Brunelleschi, Piazza della SS.Annunziata, Bargello, Nabucco, Cabíria, Piazza S.Spirito, gelatti vivoli, Viareggio, Forte de Marni, mare, pizza, Ponte Vecchio, pecorino romano, sena à Echocci, vino Morelino di Scansano, ‘Hemingway’, Pisa.


* Imagem de David [1504, Michelangelo] Nu clássico representa o heroi bíblico que vence o gigante Golias, símbolo da vitória da Républica sobre a 'tirania'. David foi encomendado a Michelangelo pela cidade de Florença, o que o consagrou com o escultor mais importante no seu tempo, tinha na altura 29 anos. A estátua de 5,17 m foi colocada em frente ao Palazzo Vecchio, na Piazza della Signoria, onde está hoje uma réplica. O David original foi transportado em 1873 para a Academia de Belas Artes (1563) perto da Piazza S.Marco. Existe em Florença mais uma réplica de David na Piazzale Michelangelo.

David é um tema de predilecção florentina. Donatello em 1450 cria uma estátua de bronze, bem como, Verrochio, em 1474, que também o representa em bronze, destacando a sua coragem e juventude.

Jorge Palma - Encosta-te a Mim

presente

'Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...'

Fernando Pessoa

cepolina photo

alguém disse...

'se são rosas, vão florir'






Photo Sol Perèz

'Sim, Senhor Ministro!'

A submissão à autoridade deve ser inversamente proporcional ao progresso, além de não conceder espaço à inovação ou criatividade, é permissiva aos atropelos sobre os outros, para não perder a face. E mais, é rídiculo.

sabor

Todos os ingredientes estavam lá, mas afinal a comida não tinha sal.

Live Earth: Madonna - La Isla Bonita

Madonna and her romanian gypsies friends

Umas palavras necessárias em relação ao video anterior...

A performance de Madonna e dos amigos romenos que freneticamente 'esgalhavam' sons de guitarras e violinos, foi sem dúvida um momento alto no 'Live Earth', a lembrar as loucas paródias musicais de Emir Kusturica. Seguidinho do tema 'hung up' (tb fantástico). Não me canso de ouvir. Bravo!

dia 5*

No encalce do pescador encontrei um dia perfeito, simples como o que é natural.

imagem viniciustuf.tripod.com

chinese proverb

'be not afraid of growing slowly, be afraid only of standing still'

imagem kttbrasil.org

Milhõe$ para África

Consta que os G8 reafirmaram o compromisso estabelecido em 2004 de duplicar a ajuda financeira a África. De acordo com o que tem sido difundido pelos media, 44 milhões de euros será a ajuda prometida para o combate às doenças: SIDA, tuberculose e malária. Flagelos imensos que dilaceram várias gerações de africanos. A intenção não podia ser mais altruísta...



Em relatório recente da ONU escreve-se que nenhum país da África subsaariana está perto de ver reduzida a pobreza extrema (um dos Objectivos do Milénio -OMD). A pobreza, razão de ser da imensa literatura e práticas em torno das questões do desenvolvimento, não me parece que tenha solução face a uma perspectiva de aumento da ajuda financeira ao desenvolvimento. É óptimo pensar que mais recursos vão ser disponibilizados para esse fim.

Mas a questão é, como é distribuida essa ajuda? Que parte é aplicada efectivamente? Que parte se perde, por exemplo em processos administrativos da ajuda oficial ao desenvolvimento? Como serão utilizados esses recursos? Que resultados poderão esperar os africanos face a essa boa notícia? Tais preocupações são da responsabilidade de quem afirma que vai dar mais a África - isto, se a ideia é desenvolver e não dar umas esmolas de vez em quando e esperar milagres.

imagem wkkf.org

emigrantes portugueses

• Mais de 5 milhões de portugueses vivem fora do país, estima a Direcção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas (Ministério dos Negócios Estrangeiros);
• Distribuem-se em 150 países diferentes; as maiores comunidades de portugueses residem nos Estados Unidos (1,3 milhões), em França (791 mil), no Brasil (mais de 700 mil), no Canadá (357 mil), na África do Sul (300 mil) e Venezuela (253 mil).
• De acordo com o Banco de Portugal, em 2006, transferiram para os cofres portugueses em média 6, 2 milhões de euros por dia.
  
  fonte: Público.pt (10 de junho de 2007)

Nouvelle vague- in a manner of speaking ... Love

In a Manner of speaking
I just want to say
That I could never forget the way
You told me everything
By saying nothing

In a manner of speaking
I don't understand
How love in silence becomes reprimand
But the way that i feel about you
Is beyond words

Oh give me the words
Give me the words
That tell me nothing
Ohohohoh give me the words
Give me the words
That tell me everything

In a manner of speaking
Semantics won't do
In this life that we live we only make do
And the way that we feel
Might have to be sacrified

So in a manner of speaking
I just want to say
That just like you I should find a way
To tell you everything
By saying nothing.

Oh give me the words
Give me the words
That tell me nothing
Ohohohoh give me the words
Give me the words
That tell me everything

Oh give me the words
Give me the words
That tell me nothing
Ohohohoh give me the words
Give me the words
That tell me everything

senti

'Mata quem pode e também quem não sabe' d'Fúria no Chapitô

speak portuguese?

' (...) Senta-se uma criatura numa esplanada e passado algum tempo- quase sempre mais tempo que o desejável, mas adiante - aproxima-se o empregado. A criatura pede de sua justiça: um galão, um bolo, gin tónico...É neste preciso momento que a história se complica. Perante um balbuciar pouco esclarecedor do empregado a criatura repete o pedido. Novo balbuciar, embora simpático. Sobe-se o tom de voz. Nada. Finalmente faz-se luz. Os gerentes do estabelecimento puseram a antender a clientela gente que não fala simplesmente uma palavra em português. E para que a conversa de surdos não prossiga de forma interminável a criatura em questão é obrigada a recorrer a dialectos anglo-saxónicos. Caso contrário - e não é nada que não tenha já acontecido - corre o risco de lhe trazer uma torrada no lugar da meia de leite. O cliente é iletrado não sabe línguas? Azarinho o dele! Que vá fazer despesa para outro sítio menos cosmopolita!...'

A.H. in Público 03/06/07
(imagem sol.sapo.pt)

flor de lótus

Dia de África

Hoje é o Dia de África!

A 25 de Maio de 1963 reuniram-se em Adis Abeba (Etiópia) 32 chefes de Estado africanos, para protestar contra a colonização vivida no continente durante séculos. Deste evento nasceu a Organização da Unidade Africana (OUA), actual Unidade Africana. Desde 1972, por decisão da ONU, 25 de Maio foi instituido como o dia da Libertação de África.

Imagem angola-saiago.net

Internet

O número de sites duplicou nos últimos dois anos, de acordo com a Netcraft. Em fevereiro de 2005 esse valor era 60 milhões, enquanto que em Maio de 2007 é perto de 120 milhões. A criação de blogs, em particular os registados no blogger ou no MSN, está especialmente associada ao crescimento da internet. Entre Abril e Maio deste ano, foram criados 4, 4 milhões de sites, e 1 em cada 4 são novos blogs.

A percepção desta empresa de serviços de Internet, é que a criação de sites particulares parece ser uma forma de 'empoderamento', um sentimento de poder associado à possibilidade de escrever e postar sobre como vai o mundo ou qualquer outro assunto. A facilidade de acesso às tecnologias ou o facto dos registos serem cada x mais baratos são factores que permitem antever a tendência para o crescimento da internet.

alexandra a./BBCBrasil.com

Bullfight is Bullshit

Aconteceu anteontem em Lisboa (Campo Pequeno) um protesto contra as touradas organizado pela associação portuguesa ANIMAL. Juntaram-se aí cerca de 26 organizações anti-touradas francesas, holandesas, espanholas, inglesas, belgas e sul-americanas. No total 200 pessoas reagiram ao apelo. Ontem e hoje estará a decorrer a Cimeira Internacional Anti-touradas, também em Lisboa.

foto dn.sapo.pt

'Parem o PNR'

O movimento 'Parem o PNR' nasceu a 25 de Abril de 2007, constituindo-se como um grupo cívico de 9 professores e estudantes universitários dos diversos partidos políticos, para mostrar que o Partido Nacional Renovador (PNR) é anti-democrático, racista e ligado ao crime organizado.

Já todos sabemos que o PNR viola o artigo 240 do Código Penal, que institui a discriminação racial como crime. A novidade é que, como adianta o movimento, o PNR viola ainda o artigo 46º da Constituição Portuguesa, enquanto associação que incita à violência.

De acordo com informações de um ex-PNR que integra agora o movimento, aquele partido mantém relações com gangs de skinheads, estes 'não são um simples lobby, eles controlam o PNR através de uma coação psicológica e praticam o crime», afirma um porta-voz do movimento 'Parem o PNR'.

Temendo, o pior, o ressurgimento do ultra-nacionalismo (como o fascismo ou nazismo) em Portugal [admito que este tenha apenas uma mísera expressão, embora já muita], o movimento quer banir o PNR do espectro político, alertar e pressionar o Ministério Público e a sociedade portuguesa.

'Parem o PNR' está a preparar uma manifestação para 28 de Setembro.

Não é surpreendente, mas insultuoso...não é que o PNR vai ter candidato à Câmara de Lisboa? Será que sabe que actualmente 3 milhares de imigrantes poderão votar nestas eleições? Como pretende este reverter o que é irreversível (se alguma vez tivesse possibilidade), uma sociedade portuguesa multicultural, que felizmente vai estando mais aberta à aquisição de direitos cívicos para todos que aqui trabalham? Desintegrem-se, sfv!

alexandra a./Portugal Diário

precious time

Quero ganhar tempo, em vez de ga$tar, iwonderhow!

Yah! - Buraka Som Sistema feat. Petty

Yah! É som que se sente e dança. Os BURAKA SOM SISTEMA vão estar este verão em 'Glastonbury' e 'Roskilde', passando a ser o primeiro nome português a participar nestes festivais que são, ao que consta, de referência para música europeia.Yah!

aqui reencontrei

no canhoto reencontrei Amin Maalouf, vale a pena passar por lá

cine

acho que vou ver isto Still Life - Natureza Morta (de Zhang Ke Jia) e isto O Mistério da Estrada de Sintra (de Jorge Paixão da Costa)

lições de abril

Até ver nenhuma revolução, que tenha tido como proposta uma verdadeira transformação social, conduziu as sociedades ao Paraíso. Não obstante as expectativas 'messiânicas' de um mundo novo, as ideiais promessas de uma melhor vida para os até então desfavorecidos, têm demonstrado ser impossibilidades históricas (pelo menos a curto ou a médio prazo). No final das contas podem resultar sentimentos de frustração que colocam em causa o propósito da mudança.

No entanto, o próprio evoluir das sociedades, as quais integram em si elementos contraditórios (abstracta e hegelianamente falando, teses e antíteses que produzem sínteses), admite a inevitabilidade das convulsões ou revoluções sociais, face a um mal estar sentido.

As forças dominantes (ou conservadoras) desfavoráveis à mudança em confronto com as forças progressistas (ou mais liberais) lutam pelo monopólio do poder e influência, baseadas em ideologias divergentes. Por conseguinte, não é fácil aceitar uma revolução na medida em que desencadeia rupturas com o status quo e com os interesses dominantes. Acompanhada por uma atmosfera de exaltação de valores e de esperança, a revolução pode ser violenta e, naturalmente extremada (senão não seria revolução).

Apesar da ocorrência de 4 mortes, a revolução dos cravos foi pacífica, mas não esteve isenta de excessos em nome de uma sociedade mais igualitária ( por exemplo a expropriação de bens junto das familias favorecidas na altura). Contudo, nada comparável aos excessos do Estado Novo...

No pós-revolução seguem-se tempos de 'desfervescência da revolução aberta', movimentos de contra-revolução, resultando em novos e velhos elementos sociais. Se nos reportarmos à revolução de abril, esses tempos seriam talvez o ‘período das escolhas da via a seguir’, no qual a revolução sai das ruas para dar lugar a uma reorganização do Estado e da sociedade portuguesa, numa encruzilhada entre a via do capitalismo e a via do socialismo. O caminho foi a democracia capitalista.

Nas circunstâncias que anteciparam a revolução dos cravos, as forças liberais perspectivavam uma sociedade mais à frente, mais evoluída nos valores sociais, mais integradora e justa para cada individuo independentemente da sua condição social. Uma sociedade que rompiria com 48 anos de ditadura repressiva, que perseguia e 'calava' vozes discordantes, pela policia do Estado Novo - a PIDE .

Gerações de portugueses resistentes, esclarecidos e geniais (a meu ver) contribuiram para o alargamento da consciência social, intervindo ‘em sussurros’ que escapavam à Censura (através por exemplo, da poesia ou música de intervenção ou pela acção política clandestina).

A par de uma consciência política cada vez mais alargada, a acção dos militares foi determinante na condução da revolução de Abril.

De acordo com António Reis, (militar de Abril) 3 razões fundamentais foram o mobil da revolução de 25 de Abril de 1974, conduzida pelos militares, com a importância da ordem apresentada: 1ª fim da guerra colonial; 2ª melhoria das condições socio-económicas da população portuguesa ; 3ª mudança de um regime ditatorial para uma democracia.

Esta última razão, talvez a que mais nos lembra e pela qual se comemora a revolução há 33 anos, era na altura a que menos mobilizaria os militares, tínhamos uma sociedade pouco politizada, na verdade, éramos um povo ignorante. Como tal, a democracia era, portanto, ideia vaga e abstracta.

Ao contrário, a guerra colonial afectava muitas famílias portuguesas, o 'medo e a loucura da guerra', vidas estragadas ou perdidas, era guerra sem sentido contra povos que apenas lutavam pela sua independência.

Por último, a miséria vivida, na altura, nada tem a ver com a pobreza ou as crises de agora. Apesar dos actuais problemas de desemprego e do nível de vida português ser dos mais baixos da Europa, testemunhos relatam que, naquele tempo, a privação era tal que uma sardinha alimentava os vários elementos de uma familia. A tal miséria, também não seria alheia ao facto de nos anos 60 muitos portugueses terem emigrado em condições de clandestinidade, sujeitando-se a trabalhos e modos de vida precários em países desconhecidos.

Onde estão os frutos da revolução?

A nossa sociedade evoluiu muito, desde então, as necessidades mudaram. Exageros à parte, carros e tecnologias topo de gama, ou a ostentação são valores muito altos. E as reclamações do género 'no tempo de salazar é que era bom' convivem bem com o consumismo português além das possibilidades. Os portugueses vivem endividados, recorrem a mil créditos para 'terem' aquele carro, aquela casa, aquele plasma, aquela coisa que tem que se ter, porque senão não são gente.

Fenómeno um pouco contraditório com o sentimento de crise que põe em causa as aquisições sociais que hoje existem porque a revolução e as liberdades conquistadas assim o permitiram.

Hoje temos mais escolarização e informação, melhor saúde apesar de tudo, a possibilidade de conhecer outros mundos, outras realidades, os pais têm mais possibilidades de pôr os filhos a estudar ao invés de os pôr a trabalhar, podendo, inclusive, prolongar esses estudos ou continuar a ajudá-los quando estes supostamente já atingiram a vida adulta.

A ignorância da altura conduzia ao conformismo, ao fechamento. A realidade mais distante para um português comum era a sua aldeola pacata e domesticada pelos valores do Estado Novo ou da Igreja Católica e pelos seus meios de propaganda.

A nossa revolução, a de Abril de 74, trouxe-nos liberdade, democracia, valores inspirados do socialismo, que graças aos quais ainda vamos tendo algumas regalias sociais. Além disso, trouxe-nos, uma coisa demasiado importante para ser apagada da memória, a 'educação para todos'. O atraso educativo de 20 ou 30 anos do nosso país só pode dar graças a um regime que apenas dava oportunidades de formação a elites, permanecendo a generalidade da população analfabeta ou com mínimo de escolarização.

A direcção podia ter sido outra (a do socialismo, porventura estariamos também económicamente afundados como os países da ex-URSS). Hoje integrados num sistema capitalista global, na tentativa que acompanhar o barco da Europa, ainda estamos longe do bem-estar pleno.

Mas a revolução era inevitável. A sociedade portuguesa já continha em si 'elementos-antitese', incapazes de lidar com as condições sociais objectivas daquele tempo, cresciam muitas contrariedades, na forma de sentir, sobretudo, dos militares que íam para o Ultramar, sem que o combate tivesse para eles algum significado, apenas mortes.

Não estamos bem é certo, mas cada um de nós é responsável pelo estado de coisas actual. Os políticos e nós, que os elegemos e temos a inteligência para modificar alguma coisa no nosso dia-a-dia e não o fazemos. Depois a culpa é sempre dos políticos, 'essa cambada', - pode ser, mas antes de apontar os outros e arranjar bodes expiatórios para crise actual, sob frágeis ou nenhums argumentos, sejamos mais exigentes connosco próprios.


(imagem 'cybercravo' in www.factosonline.com)

exmo.sr.ex-presidente da república portuguesa

O nosso anterior Presidente da República (entre 1996 e 2006) foi eleito Alto Comissário das Nações Unidas para o Diálogo das Civilizações.

Quando for grande quero ser como o Jorge Sampaio!


foto: un.org

mil cravos vermelhos

24 de Abril de 1974

22:55
Os Emissores Associados de Lisboa transmitem a 1ª senha 'e depois do adeus' (pelo Paulo de Carvalho) que marcou o ínicio das operações militares contra o antigo regime de Marcelo Caetano.

00:20
O programa 'Limite' da Rádio Renascença transmite 'Grândola Vila Morena' de José Afonso, senha escolhida pelo MFA (Movimento das Forças Armadas) que confirmaria que as operações militares estavam em marcha e que já não havia retorno.

stockmarket2007

Está aí à porta a 9ªedição do STOCKMARKET! É já no próximo fim de semana, na Fundição de Oeiras, de 28 a 29 de Abril.

Para quem anda distraído, trata-se de um evento/feira de escoamento de stocks de moda -roupa & acessórios. Uiii! Artigos e preços de perder a cabeça.

Nesta edição primavera-verão estarão associadas novas lojas, like: Carnaby Tribute, Oficina do Livro, Harlot Shoes, Dunhill, Gola Classics, Laltramoda, Mothercare, 5ª Avenida, Perfumaria Roger Federer, Prémaman, Lacoste, Puma, Papelaria Fernandes, ID Clothes, Haute Fashion, Grão d'Areia, Dom Colletto.

Contará ainda com a participação dos nossos estilistas: José António Tenente, Nuno Baltazar, Lidija Kolovrat, Katty Xiomara e Ricardo Dourado.

A entrada custa 3 euros.

No Porto, o evento realiza-se na EXPONOR a 12 e 13 de Maio.

liberdade

'Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo'
Sophia Mello Breyner

'Não é tudo a liberdade. Mas sem ela nada se alcança'
Antero de Quental, citado por António Reis in 'Conversas em Abril' (fnac)

Continua...

Queen - Under Pressure

Great!

globalização e multiculturalismo

Vai acontecer na Gulbenkian às 18h 30 de 14 de Maio a conferência 'Globalização e Multiculturalismo' pelo especialista nas questões da multiculturalidade, Michel Wieviorka.

tradições portuguesas

No espaço dedicado aos 'contos video', no site do MEMORIAMEDIA, poderás ouvir ou ver testemunhos de contadores do Baixo Alentejo, pescadores da Póvoa do Varzim, contadores das localidades de Sendim e Paradela, (Miranda do Douro) e Macondes Moeda de Moçambique.

Isto é um convite a espreitares por lá, por esses lugares de memória, nossos, mas desconhecidos para muitos e, aí descobres coisas engraçadas ditas pelas nossas gentes.

Destaque para as novas e deliciosas histórias de Miranda do Douro, contadas em português ou mirandês, especialmente, as vermelhinhas...

Passa também pelos contos audio, entrevistas e artes cénicas, have fun!

MEMORIAMEDIA, desenvolvido por José Barbieri, é um projecto de recolha de vídeo e difusão web de momentos de tradição portuguesa, apoiado pelo Instituto de Estudos de Literatura Tradicional, Universidade Nova de Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, Agência de Desenvolvimento do Alentejo e ainda FCT- Fundação para a Ciência e Tecnologia.

Ornatos Violeta - Capitão Romance

'Não vou procurar quem espero
Se o que eu quero é navegar
Pelo tamanho das ondas
Conto não voltar
Parto rumo à primavera
Que em meu fundo se escondeu
Esqueço tudo do que eu sou capaz
Hoje o mar sou eu
Esperam-me ondas que persistem
Nunca param de bater
Esperam-me homens que desistem
Antes de morrer
Por querer mais do que a vida
Sou a sombra do que eu sou
E ao fim não toquei em nada
Do que em mim tocou

Eu vi
Mas não agarrei

Parto rumo à maravilha
Rumo à dor que houver pra vir
Se eu encontrar uma ilha
Paro pra sentir
E dar sentido à viagem
Pra sentir que eu sou capaz
Se o meu peito diz coragem
Volto a partir em paz

Eu vi
Mas não agarrei'

'A melhor forma de viajar é sentir' Fernando Pessoa

pobreza

Parte senão todo o problema da pobreza é a falta de oportunidades, todos os seres humanos têm potencial, muitas vezes inibido ou constrangido pelos contextos sociais em que vivem. Como sustenta o Nobel da Paz em 2006, o economista Muhammad Yunus 'Os pobres são 'pessoas bonsai' não há nada de errado com as sementes'.

imagem Unicef

a very special place

É pequenina, a minha praia. Naquele dia, como em tantos outros, cheguei disposta a receber a maresia, mar, sol, tranquilidade, prazer que aquele lugar tanto me dá. Naquele dia cheguei e sustive o olhar neste quadro, na mala uma máquina fotográfica talvez capaz de captar aquele momento. O resultado foi este. Poesia. Estamos nas Avencas.

blue manga

in namakakajiri.net

Ok, do you want something simple?

PAZ É PAZ, GUERRA É GUERRA, PÃO É PÃO, ÁGUA É ÁGUA, FOME É FOME, AMOR É AMOR, AMIZADE É AMIZADE, SAUDADE É SAUDADE, ALEGRIA É ALEGRIA, TRISTEZA É TRISTEZA, RIR É RIR, CHORAR É CHORAR, CALMA É CALMA, PRESSA É PRESSA, PAZ É PAZ, GUERRA É GUERRA, PÃO É PÃO, ÁGUA É ÁGUA, FOME É FOME, AMOR É AMOR, AMIZADE É AMIZADE, SAUDADE É SAUDADE, ALEGRIA É ALEGRIA, TRISTEZA É TRISTEZA, RIR É RIR, CHORAR É CHORAR, CALMA É CALMA, PRESSA É PRESSA, PAZ É PAZ, GUERRA É GUERRA, PÃO É PÃO, ÁGUA É ÁGUA, FOME É FOME, AMOR É AMOR, AMIZADE É AMIZADE, SAUDADE É SAUDADE, ALEGRIA É ALEGRIA, TRISTEZA É TRISTEZA, RIR É RIR, CHORAR É CHORAR, CALMA É CALMA, PRESSA É PRESSA, PAZ É PAZ, GUERRA É GUERRA, PÃO É PÃO, ÁGUA É ÁGUA, FOME É FOME, AMOR É AMOR, AMIZADE É AMIZADE, SAUDADE É SAUDADE, ALEGRIA É ALEGRIA, TRISTEZA É TRISTEZA, RIR É RIR, CHORAR É CHORAR, CALMA É CALMA, PRESSA É PRESSA, MEDO É MEDO, CORAGEM É CORAGEM, MORTE É MORTE E VIDA É VIDA.

Imagem 'Pintura (Brut 300 TSF)' 1917 de Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918)

Charlie (1992-2007)

leituras

Uma certa corrente da Psicologia, Psicologia positiva, está mais preocupada com o modo de chegar à felicidade do que solucionar ou atenuar perturbações psicológicas. Li há tempos que o importante na auto-estima não é ter uma boa imagem de si, mas focar naquilo que são as capacidades objectivas e reais, a identificação das suas capacidades de conquistar, realizar. Desidério Murcho leu 'The Happiness Hypothesis: Finding Truth in Ancient Wisdom' de Jonhathan Haidt e a propósito sustenta 'Todos temos (...) intuitivamente uma imagem muito ampliada de nós mesmos - somos os mais espertos da faculdade e dos amigos mais leais. Evidentemente, isto é treta. E, em certos casos, pode ser uma treta que nos faz infelizes porque nos obriga a acrobacias interpretativas para negar a realidade - que há pessoas melhores do que nós. A vaidade faz-nos infelizes e o realismo sobre nós ajuda-nos a viver (...) sem ansiedades.' (in Público, 18 de Março de 2006)

imagem chinese charater for happiness

Importa-se de repetir?

A consciência polaca, concerteza mais alargada que alguns dos seus políticos, deve estar envergonhada. Consta que o Vice-Ministro da Educação da Polónia, Miroslaw Orzechowki não teve vergonha de afirmar a possibilidade de proibir os professores que assumam a sua homosexualidade de darem aulas nas escolas!?!Tento deslindar alguma lógica, e já me estou a esticar, mas não consigo. Porra, o que é que o cu tem a ver com as calças? Umas marteladas encima da cabeça era o que merecia: uma pela audácia de usar a sua posição para dizer babuseiras, outra pela m.. que tem na cabeça, escusado será dizer que teria que levar outra pela escancarada atitude discriminatória, e mais outras e mais outras porque sim.

/Alexandra a. com Público 18/03/2007

Maternidade

'Vai até onde puderes ir quando lá chegares verás ainda mais longe'
unknown

imagem Almada Negreiros 'Maternidade' 1948 (adoro!)

igual e diferente

'as emoções não têm tradução'
Alejandro González Iñárritu (mexicano e realizador de Babel)

imagem 'A pequena Torre de Babel ' Pieter Bruegel ( 1553)

AVIDA

Acontece hoje, no Porto, às 21h30 no Estúdio zero, o espectáculo...AVIDA

'AVIDA explora mundos particulares de 15 pessoas que vivem em 3 comunidades e que assumem alguma actividade artística no seu quotidiano. Pedaços destas vidas, são expostos no palco, confrontadas com as palavras e a acção de três actores - cada um deles com todo um universo para revelar e sugerir. José Barbieri cria um evento multimédia e performativo baseado nas histórias de vida.'

Pode obter mais informação sobre este espectáculo - vídeo preview, fotos, dossier do espectáculo e dossier de imprensa - no link www.memoriamedia.net/arte.htm

A base sociológica é da responsabilidade de Filomena Sousa ( www.seradulto.com)

Solidão

'...tenho todo o dia para me iludir'.

in Trabalhos para Nada de Vasco Araújo (candidato ao Prémio BES/Photo). Fragmento de uma peça com texto, fotografias (homem à espera numa estação de comboio)

Maxime

Numa noite feia de chuva, acabámos na Praça da Alegria (LX), surpresa. Num espaço de charme à meia luz vermelha, decorado a veludo, candeeiros pendentes ou outros a lembrar art nouveaux, ambiente cool, passeavam-se mascarados, de corsários a anjos das trevas passando por femmes fatales dos anos 20. Havia espectáculo: uma espécie de 'show de strip' um tanto negligé, bailarina e música raramente coincidiam, talvez de propósito. Este antecedia a actuação de 'The Legendary Tiger Man' um som que se ouve bem, a lembrar rock/pop dos anos 80, mas diferente, umas vezes melancólico, outras semi-alegre, outras 'vou alí e já venho sem nunca chegar a ir' [do cantor], outras estridentes, por trás passavam filmes com brigitte bardot, sofia aparício e outros gay. Um espaço pós-moderno, bem conjugado com arte, criatividade, revivalismo ou tradição. Fixe , cool, a voltar!

O Maxime foi 'inaugurado na cauda dos anos 40 como «cabaret» de luxo, local de festa e ócio da burguesia e demais intelectuais e artistas da época. O seu nome foi inspirado no extinto «cabaret» Maxim's, localizado no actual Palácio Foz, a ditar o ritmo das noites lisboetas dos anos 20.' 'Nos últimos tempos esteve entregue ao submundo da prostituição.' Conta-se que, mais recentemente, fechou devido ao barulho pertubante na vizinhança. Hoje, re(cem)aberto é gerido por Manuel João Vieira (vocalista dos Ena Pá 2000 e Irmãos Catita).

Maxime
Praça da Alegria, 58 Lx
telf: +351 21 346 7090 aberto de 5ªa sábado das 22.00 às 04.00
Entrada: €10 (sem direito a bebida)

Itália séc.XV

'O cardeal Robdrigo Bórgia estava com a amante, Vanozza, havia mais de dez anos e sorria ao pensar em quão poucas mulheres lhe haviam suscitado tamanho entusiasmo e mantido tanto tempo e interesse. Não que Vanozza tivesse sido a única mulher da sua vida, pois ele era um homem de grandes apetites em todos os prazeres mundanos, mas fora de longe a mais importante.'

.....

'Muitos cidadãos, cansados e descoroçoados, em cuidado pela sua própria segurança e pelas suas casas, abandonaram a piazza a fim de regressarem para junto das suas familias. Assim, às seis da manhã, quando o fumo da chaminé saiu finalmente branco e as pedras começaram a cair das janelas obstruídas do Vaticano a fim de poder ser feito o anúncio, havia apenas uns poucos para o ouvir (...) «temos como Papa o cardeal Rodrigo Bórgia, o Papa Alexandre VI. Estamos salvos!»'

......

'Na manhã seguinte partiram os três para Perugia. César[Bórgia] montava o seu melhor cavalo, presente de Afonso, o Duque Ferrara. Giò [Médici] montava uma mula branca, pois não era bom cavaleiro. Tila [Baglioni], à sua maneira de ferrabrás*, montava um cavalo de batalha cujas orelhas tinham sido aparadas de forma dar-lhe uma aparência feroz'

......

'«- Mamma, Torino era demasiado poderoso e a família dele andava a conspirar para te destronar. Matei todos os membros do clã»'

...

in A Família Mario Puzo

* fanfarrão, valentão

more than this

I could feel at the time

There was no way of knowing

Fallen leaves in the night

Who can say where they´re blowing

As free as the wind

And hopefully learning

Why the sea on the tide

Has no way of turning

More than this - there is nothing

More than this - tell me one thing

More than this - there is nothing

It was fun for a while

There was no way of knowing

Like dream in the night

Who can say where we´re going

No care in the world

Maybe i´m learning

Why the sea on the tide

Has no way of turning

More than this - there is nothing

More than this - tell me one thing

More than this - there is nothing

Album 'Avalon' 1982

Produced Rhett Davies+Roxy Music/Performed Brian Ferry

...

'it urged him to an intensity like madness' (DH LAURENCE)

ciao bella firenze

Come va?, cafe macchiato, Piazza San Spirito, mercatto di San Lourenzo, Ana, stracchino, Pop café, chiarascuro, Botticceli, Marco, molto carini, burrata, 'posso provare?', Uffisi, ponte vecchio, Corridoio Vasariano,1564, Carlo, 'baglione coglione', Monterrigione, cabiria, Veronica, focaccine, Maeva, saldi, Ivan, gin tonico, Arno, Giorgio, OE, aperitivo, Sienna, vino rosso, piazza de la segnoria, biscetta alla fiorentina, noa noa, crostini, fin, snygg, Palazzo Piti, famiglia Medeci, Michelangelo, sushi, Duomo,1294, S. Croce, mercatto, sconti, Cambi, Anita, Sienna, 'Davide', il vinaino, stronzo, ful, Prato, Piazza della Republica, S.Giminiano, Mayday, Corine, kebab, birra, 'a dopo' !
(O Nascimento de Vénus, Alessandro Botticceli, 1484- pormenor)